O helicóptero era um modelo Black Hawk e estava com três agentes a bordo, disse uma fonte do Exército dos Estados Unidos, conforme a agência AFP. A aeronave estava em um "voo de treinamento", detalhou um porta-voz militar em uma mensagem publicada na rede social X pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth.
No local do acidente, policiais e bombeiros participam em uma operação de busca e resgate. O comandante dos bombeiros de Washington, John Donnelly, afirmou em uma entrevista coletiva que "as condições são extremamente difíceis para os socorristas" devido ao "frio, vento forte e gelo" no rio.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, anunciou que mobilizou "todos os recursos disponíveis da Guarda Costeira dos Estados Unidos".
Vídeos publicados nas redes sociais mostram helicópteros sobrevoando o rio durante as buscas. Dezenas de caminhões de bombeiros também seguiram para o local, alguns com reboques que transportavam botes infláveis.
O aeroporto Ronald Reagan anunciou a suspensão de todos os pousos e decolagens. Perto do terminal aéreo, dezenas de luzes intermitentes foram ativadas nas margens do rio Potomac durante a madrugada.
"Que Deus os abençoe", afirmou o presidente Donald Trump em um comunicado. Algumas horas mais tarde, em sua plataforma Truth Social, o republicano escreveu que o acidente "deveria ter sido" evitado.
"Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer, em vez de perguntar se viram o avião. Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada", escreveu Trump.
Uma testemunha, Ari Schulman, contou que estava dirigindo para casa quando viu o que descreveu como "um fluxo de faíscas" e algo parecido com fogos de artifício quando ocorreu a colisão.
"Inicialmente, eu vi o avião e parecia que estava bem, normal. Estava a ponto de pousar", declarou ao canal CNN. "Três segundos depois estava completamente inclinado à direita... Eu conseguia ver a parte inferior, estava iluminado com um amarelo muito brilhante, e havia um fluxo de faíscas embaixo dele", acrescentou.