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Os fenômenos foram listados a pedido do Diário do Nordeste pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Astronomia (Lepa) do Observatório Astronômico Otto de Alencar na Universidade Estadual do Ceará (Uece).
A relação foi avaliada pelos membros Arthur Feitosa Moreira, Yarlei dos Santos Barbosa e Thacyla Oliveira Souza. Os eventos astronômicos foram analisados conforme a possibilidade de observação do céu a partir do Ceará.
A Lua vai passar pela sombra da Terra entre 2h09 e 5h47, criando um eclipse lunar total, na madrugada da sexta-feira (14). O satélite natural será parcialmente eclipsado entre 2h10 e 5h48. O eclipse começa na madrugada do dia 13 para o dia 14 às 0h58, quando a Lua entra pela primeira vez em uma região da sombra da Terra chamada penumbra.
Nessa parte externa da sombra da Terra, um observador na Lua veria a Terra obscurecendo parcialmente o disco do Sol, mas não o cobrindo completamente. Como resultado, o brilho da Lua começará a diminuir, pois ela é menos iluminada pelo Sol, mas ela permanece luminosa.
A borda do disco da Lua entra na umbra da Terra às 2h10. Esta é a região do espaço na qual um observador na superfície da Lua veria a Terra obscurecendo completamente todo o disco do Sol.
À medida que uma fração crescente da face da Lua se infiltra na umbra da Terra, dá para observar a sombra circular do nosso planeta “varrer” a face da Lua. A Lua passará completamente dentro da umbra da Terra às 3h26 e o eclipse total começa.
Ao contrário dos eclipses solares, os eclipses lunares são totalmente seguros de se olhar sem a necessidade de olhar através de qualquer tipo de filtro.
Já na noite do dia 14, será possível observar a Lua na fase cheia já a partir do fim da tarde. Nesta ocasião, a fase é chamada de “Lua da Minhoca”. O nome vem de uma tradição norte-americana na qual indica que espécies, como a minhoca, saem do solo nesse período em preparação à primavera no hemisfério norte.
Este será o primeiro dia de outono para quem vive no hemisfério sul. Mas, afinal, o que isso significa? Os equinócios acontecem por causa do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol.
A direção do eixo de rotação da Terra permanece fixa no espaço enquanto circula em torno do Sol, enquanto a linha de visão da Terra para o Sol se move através das constelações do zodíaco.
Como resultado, às vezes o polo norte da Terra é inclinado em direção ao Sol (em junho), e às vezes é inclinado para longe dele (em dezembro). Isso dá origem às estações da Terra. No equinócio, o dia e a noite têm a mesma duração.
Para encerrar o mês, a Lua e o planeta Saturno vão compartilhar a mesma ascensão reta. De Fortaleza, no entanto, o par não será observável – eles atingirão seu ponto mais alto no céu durante o dia e não estarão mais altos do que 3° acima do horizonte ao amanhecer.
Os eventos astronômicos são vistos com maior facilidade em cidades no interior do Estado pela distância da poluição luminosa dos centros urbanos. Ainda assim, é possível conferir os fenômenos da Capital.