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Brasil tem 1 acidente de avião com mortes a cada 6 dias em 2025

Publicada em 28/02/25 às 08:24h - 12 visualizações

por DN


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 (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Até o dia 15 de fevereiro, contabilizou-se o último acidente aéreo no Brasil com fatalidades. 

Um casal faleceu após queda de aeronave experimental no interior de SP, cidade de Quadra.

São 8 casos até 15 de fevereiro, 46 dias de 2025, 1 caso com fatalidades a cada 6 dias. É uma quantidade de acidentes e frequência que chama a atenção.

A lista abaixo apresenta a quantidade de vítimas em todos os tipos de acidentes aéreos no Brasil e desconsidera, por exemplo, pessoas que morreram no interior de aeronaves que tiveram mal súbito de saúde.

Fatalidades Aviação Brasil (Todas as modalidades)

  • 2015: 79
  • 2016: 104
  • 2017: 54
  • 2018: 81
  • 2019: 66
  • 2020: 55
  • 2021: 60
  • 2022: 49
  • 2023: 77
  • 2024: 152
  • Média (2015-2024): 77,7
  • 2025: 14

Se tomamos a média de acidente entre 2015 e 2024, veremos um número de 77 óbitos por ano no Brasil, em qualquer ramo da aviação.

Como já temos 14 mortos apenas até fevereiro, se anualizarmos, 2025 pode chegar a ter até 100 óbitos. Assim, o objetivo maior é a prevenção de qualquer futuro acidente, com mortes ou não.

OUTROS ACIDENTES FATAIS

Outros casos que chamaram bastante atenção envolveram a queda de robusto bimotor como o King Air em avenida de São Paulo logo após decolagem do movimentado Campo de Marte no dia 07 de fevereiro, vitimando piloto e proprietário da aeronave.

Além disso, houve o mais mortal acidente do ano, quando um helicóptero utilizado para aspergir agrotóxico em lavoura caiu com 3 pessoas na cidade de Cruzília-MG.

Todos os casos fatais envolveram a queda de aeronaves de pequeno porte, considerando ainda um jato Cessna Citation 525 CJ1.

Entre os 7 primeiros acidentes acima, contabilizamos 11 acidentes, diferentemente do informado no Painel Sipaer do Cenipa. O último acidente do dia 15/02 ainda não está contabilizado.

Perguntamos à Força Aérea Brasileira (FAB) o número de fatalidades em cada acidente, mas até a publicação da coluna ainda não tivemos atualização.

ACIDENTES AÉREOS NO EXTERIOR

Acidentes aéreos no exterior nos últimos 3 anos também chamaram bastante a atenção. Foram centenas de passageiros mortos.

Em dezembro de 2024, o Diário do Nordeste chamou a atenção para o triste caso do Boeing 737-800 da Jeju Air Coreana que explodiu após o pouso, vitimando 179 pessoas.

Já em janeiro de 2025, um Bombardier CRJ700 operando como American Airlines colidiu com um helicóptero militar dos EUA (Sikorsky UH-60 Black Hawk), com 67 vítimas.

Já em fevereiro, um acidente grave, porém, sem vítimas, demonstrando que as aeronaves são resilientes ao ponto de resguardar a vida de pessoas mesmo em casos extremos.

Um Bombardier CRJ 900 operando para a companhia americana Delta teve um pouso extremo (hard landing) no aeroporto de Toronto e tombou de cabeça para baixo, destruindo uma asa e motores.

Apesar do grave acidente, todos os 80 ocupantes a bordo sobreviveram no acidente, demonstrando a resistência da fuselagem e a importância do cinto de segurança para a preservação da vida dos passageiros.

No Brasil, tivemos um incidente grave na aviação comercial no último dia 11/02, quando um Boeing 737-Max da Gol colidiu com um carro de inspeção que estava no meio da pista 10 do aeroporto internacional do Galeão no Rio de Janeiro. 

O caso resultou em sorte para todos os envolvidos, era algo de grande potencial de causar danos materiais ao Boeing.

Felizmente, a aeronave conseguiu parar com segurança após RTO (Decolagem Rejeitada).

AVIAÇÃO COMERCIAL MUITO MAIS SEGURA

Apesar de todos esses casos, que atestam que a aviação comercial não é infalível, de fato não é, a taxa de acidentes reduziu gigantemente e sem relevantes passos para trás entre os anos 1970 e os dias atuais.

Com dados reunidos de órgãos como o FAA, ICAO, Aviation Safety Network, a taxa de acidentes fatais em aviação comercial por milhões de voos caiu do patamar de 6,5 nos anos 1970, para 0,5 em 2024.

Voa-se muito mais e, ainda assim, os acidentes são menos frequentes, como são também as fatalidades na aviação comercial.




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